Educação Ambiental na EEEFM "Rio Caeté" BRAGANÇA - PA

" EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA ESCOLA RIO CAETÉ "
( BRAGANÇA - PARÁ - BRASIL )

02 julho 2010

10 dicas para cuidar do planeta

1. ECONOMIZE ÁGUA
Não deixe a torneira aberta mais tempo que o necessário e conserte vazamentos rapidamente. Uma úni­ca torneira pingando pouco mais de uma gota por segundo pode desper­diçar, em um dia, 46 litros de água. Troque a descarga do vaso sanitário por um modelo de 6 litros ou, melhor ainda, pela de botão duplo, um para líquido e outro para sólido. Ambas estão disponíveis no mercado. O cus­to da troca é compensado pela eco­nomia de água, já que as descargas convencionais gastam, em média, 13 litros a cada uso. Outra alternativa é colocar, dentro da caixa de descarga, duas garrafas plásticas de refrige­rante de 2 litros com areia dentro. A medida diminui em 4 litros o con­sumo de água a cada uso. Construa cisternas para armazenar a água da chuva. Depois, use-a para molhar as plantas e lavar o quintal. A água do último enxágüe da máquina de lavar roupa também pode ser usada para regar as plantas - os resíduos de sabão funcionam como adubo. Se tiver piscina em casa, mantenha-a coberta. Em regiões quentes, a eva­poração pelo calor pode causar per­da de até 3 centímetros de água em uma semana. Em uma piscina de 50 metros quadrados de superfície, isso equivale a 1.500 litros por semana.

2 PREFIRA PRODUTOS BIODEGRADÁVEIS
Varios produtos de limpeza e higiene contêm substâncias químicas tóxi­cas. Algumas demoram a se degra­dar no meio ambiente. Substituaprodutos de limpeza à base de cloro por vinagre (para desengordurar) e bicarbonato de sódio (para limpar pias e vasos sanitários). Xampus e detergentes para louça costumam conter fosfato, nutriente que provo­ca crescimento acelerado de algas em rios e lagos. As algas consomem o oxigênio da água e causam mor­tandade de peixes

3. PROCURE ALIMENTOS ORGÂNICOS
O consumo de produtos orgânicos beneficia, em primeiro lugar, a saúde. Esses alimentos não têm antibióticos, pesticidas ou me­tais pesados. Os orgânicos promovem também a melhoria ambiental, pois são produzidos sem o acréscimo de aditivos químicos ou pesticidas ao solo. Eles tam­bém respeitam as diferentes épocas de safra - ao contrário das grandes monocul­turas, cultivadas o ano inteiro à custa de agrotóxicos e prejuízo à biodiversidade. A dieta das sociedades modernas limita-se a cerca de cem espécies (com predominân­cia de trigo, arroz, milho e batata). Essa falta de diversidade incentiva a monocul­tura e o desmatamento. Mas existem 75 mil espécies que podem ser incluídas no cardápio. Prefira produtos nativos, pro­duzidos na região onde você mora. Se os orgânicos forem caros demais, inclua pelo menos alguns produtos sem agrotóxico nas compras. É uma maneira de incenti­var a produção e, no longo prazo, tornar os orgânicos mais baratos.


4. CONSUMA MENOS CARNE
A pecuária bovina é a maior responsável pelo desmatamento no Brasil. Além disso, a produção de suínos e aves consome grande parte da produção de grãos, o que pressiona as florestas. A suinocultura também é responsável pela contaminação de rios, lagos e represas. Um porco produz dejetos equivalentes aos de oito seres humanos. Boa parte dos peixes e produtos marinhos é capturada por meio de técnicas predatórias, como arrastão, e 30% do que vem na rede é jogado fora depois

5. NÃO CRIE ANIMAIS. SILVESTRES
Ter espécie nativa é,em primeiro lugar, cri­me previsto em lei. Contribui para a extinção daquela espécie na natureza. Antes de chegar às lojas e feiras, os animais silvestres quase sempre são maltratados. Segundo a ONG Renc­tas, a Rede Nacional Contra o Tráfico de Animais Silvestres, 38 milhões deexemplares nativos são retirados da natureza por ano no Brasil. Só um em cada dez é vendido. Os outros morrem no caminho. Se a vontade de possuir um animal silvestre for incontrolável, procure um de origem legal, prove­niente de criadouro comercial regis­trado no Ibama. Isso vale, inclusive, para peixes ornamentais. Quase tão grave quanto manter um animal sil­vestre é soltá-lo de volta à natureza sem o acompanhamento de especia­listas. Se não morrer, o animal pode interferir em uma cadeia alimentar estável, causando danos à biodiver­sidade. Um exemplo são os iguanas que foram soltos na Serra do Mar (Estado de São Paulo) e hoje compe­tem com os predadores nativos. Não compre plantas nativas como orquíde­as, bromélias, xaxins e palmitos sem certificado de origem. São espécies ameaçadas de extinção e só podem ser vendidas se forem cultivadas com essa finalidade.

6. CULTIVE ÁREAS VERDES
Cultive gramados e jardins mantendo pa­ vimentado apenas o que for indispensável. A infiltração no solo verde faz a água chegar mais lentamente a rios, córregos e repre­sas, e isso reduz as enchentes. Se o jardim não for suspenso e estiver em contato direto com o solo, ele ajuda também a captar água para o lençol freático. Caso a impermeabilização por pavimento concreto seja inevi­tável, ela pode ser minimizada com a construção de .. minipiscinões", ou reservatórios que armazenam água e a liberam aos poucos. A água pode ser usada também no jardim e na limpe­za. A falta de áreas verdes é uma dasmaiores responsáveis pelas ilhas de calor nas cidades. No município de São Paulo, a diferença de tempera­tura entre as áreas rurais e as menos arborizadas chega a 10 graus Celsius. Estudos associam as ilhas de calor à maior intensidade das chuvas: a pre­cipitação fica concentrada e forte, e isso favorece as enchentes. Além de oferecer conforto térmico, a vegetação urbana valoriza os imóveis e atrai a fauna, sobretudo pássaros. As árvores nativas servem de alimento e abrigo para os animais da região.

7. DIMINUA O USO DE EMBALAGENS
Racionaliza o uso de sacolas plásticas em lojas e supermercados. Não leve três sacolas se uma for suficiente. Melhor ainda é ir às compras le­vando uma sacola de casa. Outra opção é pedir caixas de papelão, material mais ecológico. Preste atenção à composição das embala­gens. O aperfeiçoamento das téc­nicas de conservação de produtos fez com que novos materiais, como papéis plastificados, ficassem mais populares e eficientes. Mas essas misturas de material dificultam tanto a degradação natural como a reciclagem. Comprar produtos a granel é outra maneira de diminuir o consumo de embalagens. Se hou­ver a opção, escolha a embalagem mais fácil de reciclar. Em ordem de preferência: papel e papelão, vidro, lata e, por último, plástico.

8. LEIA OS RÓTULOS COM ATENÇÃO
Além de listar os ingre­dientes e a data de validade, o rótulo traz a procedência. Quanto mais distan­te for o local de origem do produto, mais transporte, mais combustível e mais em­balagens foram necessários. Veja se ele tem certificação de qualidade, como a do Inrnetro. Produtos de origem florestal devem ter selo do Ibama ou do Conselho de Manejo florestal (braço brasileiro da organização americana Forest Stewar­dship Council, ou FSC). Produtos agrí­colas devem ser certificados pela Rede de Agricultura Sustentável (RAS). Os rótulos devem avisar se o produto e a embalagem são recicláveis ou se já são reciclados. Essa informação tem de estar clara, para que o conswnidor não com­pre o produto achando que é reciclável, quando isso vale só para a embalagem.

9. EVITE PRODUTOS DESCARTÁVEIS
Imagine a quantidade de plástico consumida por uma pessoa que toma dois cafés e dois copos de água por dia em copos descartaveis. Em um ano, são 1.460 copos. Man­tenha uma caneca no escritório para uso individual. Cada mulher usa, ao longo da vida, cerca de 10 mil absorventes descar­táveis. Apenas nos Estados Unidos são jogados fora 12 bilhões de absorventes e 7 bilhões de tampões por ano. Já existem no mercado opções recicláveis.

10. ECONOMIZE ENERGIA
Além de consu­mir 75% menos energia, elas duram de seis a dez vezes mais que as incandescentes. Cuidado, no entan­to, na hora do manuseio e descarte: algumas lâmpadas fluorescentes con­têm metais pesados, sobretudo o mer­cúrio metálico. Prefira as nacionais às chinesas, que não seguem as mesmas restrições a esse respeito. Use melhor a luz do sol, abrindo janelas, cortinas e persianas. Pinte as paredes internas com cores claras, que refletem a luz. O mais importante é manter o teto branco. Apague as lâmpadas de ambientes de­socupados. Use iluminação dirigida (de spots) para leitura e trabalhos manuais. Desligue da tomada equipamentos elétricos que não estiverem em uso, como TV, aparelho de som, forno de microondas. Mais de 60% das ha­bitações brasileiras usam o chuveiro elétrico. Considere a possibilidade de trocar por gás. Se puder, instale ener­gia solar. Os preços podem chegar a R$ 8 mil para a casa de uma família com seis pessoas, incluindo coletores, equi­pamentos hidráulicos e mão-de-obra. Mas a energia solar oferece economia de até 35% no consumo elétrico e qua­se não exige manutenção. Com isso, o investimento pode ser recuperado em poucos anos.

5 comentários:

  1. Se todos fizerem sua parte, teremos um mundo melhor.

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  2. Se todos fazer sua parte nosso atesedentes iram viver melhor.

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  3. muito legal pena quer nem todos de atenção a isso

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