Educação Ambiental na EEEFM "Rio Caeté" BRAGANÇA - PA

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( BRAGANÇA - PARÁ - BRASIL )

12 julho 2010

Estudo permite a identificação da fonte de contaminação da água

Uma pesquisa, desenvolvida pela pesquisadora Camila Carlos, autora da dissertação “Identificação de marcadores moleculares hospedeiro-específicos de Escherichia coli de águas superficiais do Estado de São Paulo”, apresentada no Instituto de Biologia, IB, da Universidade Estadual de Campinas, Unicamp, permite a identificação da fonte de contaminação fecal na água.
Segundo a pesquisadora, quando se conhece a fonte de contaminação, medidas mais efetivas podem ser tomadas, para a remediação das águas superficiais. Ela conseguiu obter marcadores moleculares que possibilitam a diferenciação dos coliformes. É possível saber se a contaminação acontece por fezes de humanos, gado, porcos, aves ou outras espécies.
A partir da descoberta outros pesquisadores poderão implantar a técnica para o rastreamento das fontes. De acordo com Camila, é difícil encontrar os marcadores para cada animal, mas é possível se a avaliação for feita a partir de caracteres fenotípicos. “Eles se mostraram mais eficientes que os genotípicos neste caso. Isso pode ser porque as características genotípicas podem variar mais que as fenotípicas”, explicou.
As diferenças foram observadas, a partir da avaliação fenotípica, pelas características geradas pelo sistema digestivo dos animais, que estão associadas aos hábitos alimentares. “Esse método é importante para estudos futuros, nos quais se pretende conhecer a fonte contaminadora. Por exemplo, em amostras coletadas perto de área rural, encontramos mais coliformes de animais”, afirmou a pesquisadora.
A identificação da fonte  facilita a avaliação dos riscos de contaminação e responsabilização de despejos clandestinos. “Quando se tem um reservatório de água muito grande e rodeado por muitos empreendimentos e é observada uma contaminação fecal maior que a permitida, essa abordagem permite a identificação da fonte, possivelmente clandestina, de contaminação fecal”, concluiu.
*Com informações da Unicamp.

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