Segundo a pesquisadora, quando se conhece a fonte de contaminação, medidas mais efetivas podem ser tomadas, para a remediação das águas superficiais. Ela conseguiu obter marcadores moleculares que possibilitam a diferenciação dos coliformes. É possível saber se a contaminação acontece por fezes de humanos, gado, porcos, aves ou outras espécies.
As diferenças foram observadas, a partir da avaliação fenotípica, pelas características geradas pelo sistema digestivo dos animais, que estão associadas aos hábitos alimentares. “Esse método é importante para estudos futuros, nos quais se pretende conhecer a fonte contaminadora. Por exemplo, em amostras coletadas perto de área rural, encontramos mais coliformes de animais”, afirmou a pesquisadora.
A identificação da fonte facilita a avaliação dos riscos de contaminação e responsabilização de despejos clandestinos. “Quando se tem um reservatório de água muito grande e rodeado por muitos empreendimentos e é observada uma contaminação fecal maior que a permitida, essa abordagem permite a identificação da fonte, possivelmente clandestina, de contaminação fecal”, concluiu.
*Com informações da Unicamp.
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